quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

End Of The Days...


É desconcertante a maneira como a vida torna-se sem sentido ao ponto de não querermos levá-la a diante. É um processo irreversível, ou seja, a vida simplesmente esvai-se. Tudo já foi falado, tudo já foi feito e o que vemos hodiernamente não passa de repetição de um ciclo (vicioso ou não) de ambigüidades esdrúxulas do que chamamos de natureza humana. Ah, a natureza humana! Esse apanhado de conceitos e atos que são criados e preenchem o que chamamos de vida entre o nascimento e a morte. Viver não passa de uma tentativa de darmos um sentido ao vácuo que fica entre nascer e morrer. Nasce-se, morre-se e o que fica no meio, esquece-se. Não quero com isso dizer que sou dono da razão, pois não posso ser dono de algo que não existe. Filosófico não? Odeio a Filosofia, odeio tudo o que diga respeito a este câncer da mente humana. Odeio Sócrates!!! Ontem fui Sócrates, hoje sou você. Evolui. Evolui ao nível mais baixo, evolui ao nível infantil, pois crianças são cópias perfeitas das imperfeições que os adultos tentam esconder sem sucesso. Espere! Se eu disse que fui Sócrates e o próprio disse (disse mesmo?) que Filósofos devem ser como as crianças e eu declarei que evolui para a infância, será que sou Filósofo? Ah não! Mais um motivo para desligar-me da vida. Tenho total controle da minha existência, não preciso da existência dos outros seres humanos para me completar. Ter necessidade de estar perto de outros é uma das principais características da insanidade de mentes fracas como a do mais imbecil animal dito irracional à do mais genial, isto é, ter necessidade do outro é sinal de incompletude e fraqueza e não existe maior fraqueza do que aquilo que todos chamam de amor. Vive-se e morre-se amor. Ha ha ha! Desculpe o sarcasmo! Mas é inevitável o riso. Amor, amor, amor. Tanto cantado, tanto propalado, tanto odiado... Chegaram até a fazer poesia em nome do amor, logo poesia, que é o que mais chega perto da real natureza humana. Pois bem, vou me desplugar, não tenho mais nada o que fazer aqui. Despeço-me com um sentimento de pena para com os que ficam e cuidado, pois amor demais o matará...

2 comentários:

Anônimo disse...

Nosssssa...nem acredito que encontrei o seu blog pela net. Esse mundo é pequeno mesmo, hahahaha!

Você continua o mesmo na forma de se expressar...

Esses seus pensamentos são profundos. Suas declarações estão em níveis de alto complexidade, mas ao mesmo tempo apresentam uma simplicidade fora do comum. Admiro essa sua habilidade de transmitir seus pensamentos dessa forma.

Continue assim, sendo um verdadeiro filósofo. Você já ganhou mais uma fã por isso.

Fica com deus...

Abraço da sua amiga Ruth.

Anônimo disse...

Você me dá muito orgulho!
Que benção é ter você.
A pessoa mais inteligente que conheço.

Lídia