Tomando um café expresso certo dia atrás (esperando meu amor chegar), deparei-me com um notícia em jornal impresso de grande circulação nacional que um cientista conseguiu telestransportar uma partícula de matéria (Quanta). No momento não achei grande coisa, mas só depois atentei para o fato da grande importância que a noticia tem, pois o teletransporte era algo só imaginável e possível em ficções científicas (não é Rodenberry?) e, portanto, com esse início de evolução nessa direção de pesquisa científica, podemos imaginar o que pode vir por aí, se bem que eu nem gosto muito de pensar nisso, nessa manipulação de espaço/tempo já que não quero mais ocupar-me com mais essa “loucura”, as que possuo já bastam. Se bem que na hora pensei que o teletransporte cairia bem no momento em que li a matéria, pois faria quem eu esperava chegar em um piscar de olhos, mas depois achei melhor não existir tal recurso, pois a espera aumenta a ansiedade de ver a pessoa por quem temos muito apreço. Portanto, amigos, quero não tentar evoluir tanto nesses pensamentos tecnológicos e tentar ser algo anacrônico, fora do tempo e até do espaço, para que a fluição dos meus sentidos façam minha imaginação não ficar na esteira de um espaço curvo ou plano, para que meus sentidos sejam verdadeiros enquanto vertiginosos e não tão reais, pois a realidade, meus amigos, talvez não deva ser conhecida...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
ANACRONISMO
Tomando um café expresso certo dia atrás (esperando meu amor chegar), deparei-me com um notícia em jornal impresso de grande circulação nacional que um cientista conseguiu telestransportar uma partícula de matéria (Quanta). No momento não achei grande coisa, mas só depois atentei para o fato da grande importância que a noticia tem, pois o teletransporte era algo só imaginável e possível em ficções científicas (não é Rodenberry?) e, portanto, com esse início de evolução nessa direção de pesquisa científica, podemos imaginar o que pode vir por aí, se bem que eu nem gosto muito de pensar nisso, nessa manipulação de espaço/tempo já que não quero mais ocupar-me com mais essa “loucura”, as que possuo já bastam. Se bem que na hora pensei que o teletransporte cairia bem no momento em que li a matéria, pois faria quem eu esperava chegar em um piscar de olhos, mas depois achei melhor não existir tal recurso, pois a espera aumenta a ansiedade de ver a pessoa por quem temos muito apreço. Portanto, amigos, quero não tentar evoluir tanto nesses pensamentos tecnológicos e tentar ser algo anacrônico, fora do tempo e até do espaço, para que a fluição dos meus sentidos façam minha imaginação não ficar na esteira de um espaço curvo ou plano, para que meus sentidos sejam verdadeiros enquanto vertiginosos e não tão reais, pois a realidade, meus amigos, talvez não deva ser conhecida...
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Intermitências da Vida ( é, eu sei, Saramago...)
Hoje resolvi simplesmente não pensar na vida, hoje resolvi não pensar em problemas, hoje, simplesmente, resolvi não pensar em nada. “Há metafísica bastante em não pensar em nada” disse-nos Alberto Caeiro. O viver em termos contemporâneos é permeado de atribulações, de situações absurdas e só não as percebemos com freqüência por estarmos imersos nesse emaranhado de acontecimentos que, geralmente, não contribuem para nada a não ser para aborrecer mais ainda nossos dias. Resolvi não pensar na vida, pois quero viver mais intensamente e viver intensamente significa morrer! Morrer para a vida, morrer... Quero somente focalizar o que mais toca-me! Quero emaranhar-me somente no que a vida tem de melhor, a sua completa ausência. Somos seres dotados de uma excelente capacidade de tornar tudo mais complexo. São novas tecnologias, são novas maneiras de endividamento, são novas neuroses, são novas doenças... Minha vida está intermitente hoje. Hoje não estou vivo. Hoje estou morto, pois estou em estado de suspensão de sentidos ordinários. Sinto-me desprovido de forças vitais. O bem-querer invadiu sorrateiramente meu dia e fez-me refém da mais pura sensação que dizem humana. Algo inexplicável apresentou-se à minha presença, algo