Arte. Ser ou não ser... Sinceramente falando, não acho de bom alvitre tecer comentários a respeito do que chamamos de Arte. Não o acho, pois impera a subjetividade em qualquer tipo de concatenação. A neutralidade almejada nunca se apresenta e, por isso, não acho possível uma crítica “artística” (de qualquer prisma conceitual) sem que a mesma incorra em alguma ideologia tendenciosa ou algo do tipo. Portanto, meus caros, tudo é Arte. Vejamos na música: escutemos Jesus, Alegria dos Homens, de Bach e qualquer coisa da nossa querida Banda Calypso (desculpe por não citar nome de algo da banda). Estilos de obras totalmente diferentes, não? Bem, podem até ser, mas são duas obras de Arte no sentido “seco”, pois são junções de notas musicais que, arranjadas e elencadas à sua maneira, resultam em musicalidade, logo, se são músicas e música é arte, então as duas são arte. Qualquer outro tipo de análise incorre no erro subjetivista. Sei que podem até chamar-me de louco ou falaram que não entendo nada de Arte, e talvez tenham razão, porém, fiz esses comentários por ter certeza de que as discussões sobre determinados assuntos, como o tratado neste escrito, levam-nos ao limbo, ou seja, terminamos por ficar sem algo concreto como conclusão. Os “eruditos” em Arte torcem o nariz para qualquer coisa que fuja aos meandros dos manuais artísticos (como o usado por Lula Molusco no episódio Artista Desconhecido do Bob Esponja em que o mesmo se faz de professor de arte utilizando um maçante manual) e fogem do que as massas adoram, mesmo que seja algo efêmero (já existe a Arte Efêmera, não é?). Por outro lado, a massa acha muita “frescura” ficar analisando obras de arte. Agora, o cômico nisso tudo é que as duas partes têm sua parcela de razão, pois o que o “povão” adora hoje vai ser facilmente esquecido e as análises artísticas não passam de aberrações provenientes de cabeças estranhas e excêntricas que não sabem dançar calypso (confesso que não sei dançar também, pelo menos sóbrio). É bom ressaltar que existem “artistas” que navegam entre os dois mundos. Vejamos a banda Queen, só para citar um exemplo que conheço. Eles foram capazes de produzir algo bem complexo no âmbito musical como a The Prophet’s Song, que nos mostra um coro em sincronia majestosa e variações de ritmo transloucadas durante a música, e, por outro lado, criaram obras como Lazing On The Sunday Afternoon ou Bycicle Race, pérolas sem sentido ou até de escracho, e o fizeram sem nenhum pudor ou preocupação com comentários de críticos ou algo do gênero, tanto que o próprio vocalista do grupo não entendia o que os críticos expunham, pois em um momento diziam que eram cópia do Beach Boys e em outro momento diziam que eram cópia do Led Zeppelin. Vai entender... Sintetizando, minha intenção foi mostrar que a criatividade humana não deve se pautar por manuais ou opiniões. O que deve existir é a catarse de produzir, externalizar o que quisermos, seja a dança do calypso ou a dança interpretativa do Lula Molusco.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Ars Gratia Artis
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Meu Planeta.
O coração apaixonado faz aumentar o paralaxe anual das estrelas. A velocidade com que o amor nos invade é vertiginosa. Capaz de não só girar nossa rocha que chamamos de Terra, mas sim capaz de fazer todo o cosmo entrar em colapso em uma dança que dá inveja a Shiva, que estremece o Monte Olimpo, que fecha o Mar Vermelho, mareja meus olhos, faz-nos entender o Taj-Mahal, faz uma simples troca de olhares ferver o sangue.
Intenso!Que seja intenso!Agora! Pense, reflita. O mundo deve girar. O motor imóvel Aristotélico deve continuar a prosperar em sua empreitada. Por tanto, meu amor, faça-me girar perdido entre suas veias!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Empty Mind...
Quem nunca sentiu que algo está desabando, ruindo e tornando-se cada vez mais distante, mesmo parecendo tão próximo? Quem? Sensação de perda progressiva, hoje tão bom, amanhã, distante...Fico somente a pensar, pois é só o que realmente posso fazer. Sendo sincero, não consigo nem pensar. Não consigo sequer organizar idéias, mas é assim mesmo... A vida tem disso, temos que aceitar calado e somente esperar, só não sei o que esperar. Desisto de fazer planos! Vou andar distraído, como diz o “Titãs”. Caminharei sem rumo, talvez assim, talvez assim, talvez assim... Desculpe, mas não consigo mais continuar a escrever...
domingo, 21 de dezembro de 2008
Lovely...
Sometimes I Feel...
http://www.4shared.com/file/21340835/93e8ac26/Freddie_Mercury_-_Living_On_My_Own_-__Double_Mix__By_Marcone_DJr_.html
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Sem querer entrar nos meandros da vivência terrena da humanidade, queria falar sobre algo que nos aflige a todo o momento: a aflição. Bravo!!! Aplausos são bem-vindos!
Deixando a ironia de lado, venho dizer que não falarei nada da aflição! O intuito é mais complicado, falar do ser humano enquanto algo racional, inteligente. É salutar fazer observações sobre a atualidade da racionalidade humana. Stephen Hawking em seu “Uma Breve História do Tempo” põe em xeque o que chamamos de inteligência quando questiona se somos realmente seres dotados dessa faculdade mental. Ele faz a seguinte indagação: Se o homem é um ser inteligente, qual o porquê de construir armas nucleares capazes de destruir toda a raça humana? Alguém se habilita a responder?
Pois bem, o Agente Smith (olha que grande referência!!!) na colcha de retalhos política-literária-científica-filosófica chamada Matrix também faz uma observação pertinente a respeito da nossa raça, a saber: Para ele, não somos sequer mamíferos, pois mamíferos chegam em determinados locais (habitat) e se adaptam de acordo com as condições oferecidas, e os homens, pelo contrário, adaptam o local às suas necessidades (muitas delas inventadas e falsas) até destruí-los. Grande Smith!
Então, o que somos? Somos criação de Deus, não é? Por falar nisso, Deus realmente é meu ídolo (sem ironia, juro por Deus), pois não existe algo com mais senso de humor. Como? Ele nos proporciona tudo para vivermos e desfrutarmos de coisas maravilhosas, coisas naturais, coisas espirituais.
E o senso de humor? Ele “escreveu” um livro perfeito e simplesmente jogou traças dentro (traças que não pouparam nem Seu Filho). Se fosse comigo...Deus está espalhado! Deus é muito mais do que pintam. Deus está em oposição à nossa racionalidade, somos por demais pequenos diante Dele e tentar explicá-lo é reduzi-lo à nossa inteligência. Resta-nos contemplação! Sejamos inteligentes, sejamos racionais, mas não nos esqueçamos do nosso Escritor. É Ele que dá as regras. É Ele que equaciona o mundo. Não O esqueçamos, mas, por favor, não O reduzamos à nossa mente. Deixemo-nO fluir, pois Ele sabe o que faz. Panta rei, como dizia Heráclito!!!
Love Changes Everything
sábado, 13 de dezembro de 2008
A Vida de Brian, um exercício de humor sem limites.
(Life of Brian, 1979)
» Direção: Terry Jones
» Roteiro: Graham Chapman, John Cleese
» Gênero: Comédia
» Origem: Reino Unido
» Duração: 94 minutos
» Tipo: Longa
Uma das profissões que não levo muito a sério é a de crítico(a) de artes, sejam elas música, cinema, artes plásticas, literatura...entre outras que existem e que existirão. A razão disso é fácil de explicar: ora, quando você escuta uma música, não chega a analisar os tons, as notas, os timbres do intérprete, a harmonia etc. Você escuta uma música para deleitar-se em um canto bem quieto, para dançar, para cantar bem alto ou bem baixinho no ouvido da pessoa amada. O mesmo acontece com o cinema.
O que vemos são análises de filmes que beiram o ridículo, pois falam das obras como coisas frias e científicas que não têm a simples intenção de divertir por alguns minutos (e também ganhar dinheiro, não é?). O "povão" cinéfilo vai ao cinema ou aluga um DVD com a idéia de diversão e não para analisar a performance do ator, a fotografia ou algo do gênero. O que se quer é um conjunto que leve o espectador a dar boas risadas, chorar, tremer de medo e refletir sobre determinado assunto, não importando se a piada é repetida, se é clichê dramalhão, se o susto é previsível e se o pensamento é ultrapassado.
Qual o porquê de toda essa lenga-lenga? É que a partir desse momento vou fazer uma crítica cinematográfica (kkkkkkkkkkkk). Contraditório, não? Não é não! Se observarem os comentários passados sobre músicas, verão que os mesmo são escritos com "paixão" e não são recheados de frases que tentam ser parciais, como algo calculista.
O filme em questão é o "A Vida de Brian", do grupo já citado por mim anteriormente, Monty Python. Tento fazer este esboço de análise por tratar-se da melhor obra de cinema de cuja platéia já tive o prazer de fazer parte.
O longa é de 1979 e trata de um personagem que passa a vida sendo confundido com o Messias desde o nascimento, pois nasceu em manjedoura ao lado da que Jesus Cristo nos brindou com sua gênese. Só por aí já dá pra ver o “nonsense” das situações do porvir do filme.
Pessoas com um senso religioso ortodoxo não serão complacentes com o filme, pois o mesmo satiriza as diversas situações do tempo de Cristo, e tais sátiras são realmente corrosivas e fazem pensar de forma bem humorada e sarcástica. O roteiro é algo magistral, com diálogos que nos fazem rir sem forçar a barra e gags visuais surrealistas e até anárquicas.
A narrativa segue uma linha paralela à caminhada de Cristo aqui na terra, onde o Brian vive com sua mãe (interpretado por ninguém menos que Terry Jones, o diretor) em suas andanças sempre esbarrando com o Filho de Deus, que, no máximo, aparece bem de longe como num Sermão da Montanha espetacular em que as pessoas posicionadas na base do local não escutavam perfeitamente o que o Salvador dizia e faziam as interpretações mais absurdas, sem tirar a briga que é gerada por uma discussão boba, é de rachar de rir.
Outro ponto que merece ser citado é uma cena que trata de um apedrejamento de um ancião que falou o nome Jeová
Neste momento, quero me reportar ao ponto mais alto do filme, ou seja, a cena em que um Pilatos de língua presa (um Michael Palin em forma e hilário) está no seu palácio e os guardas levam o Brian até sua presença. A partir daí, o que acontece é um turbilhão de situações em relação à língua presa do Pôncio, onde os guardas fazem que o entendam e seguram até não poder mais quando o mesmo cita o nome de um amigo seu, o "Biggus Dickus" (pra quem entende um pouquinho de inglês, entende o trocadilho). Todos explodem na risada, inclusive este que vos escreve. O filme culmina em uma cena de crucificação absurda, cena na qual um dos crucificados (o genial Eric Idlle) fala do lado bom da vida e da morte através de uma música que fica presa na nossa mente por semanas, a "The Bright Side Of Life". É algo fenomenal. Comédia em sua mais pura e nobre definição!!!
Para terminar, tenho que dizer que esse não é um filme para todas as pessoas, pois muitos torcem o nariz por não estarem familiarizados com o tipo de humor praticado pelos "Monty". Portanto, recomendo procurar algo sobre o grupo na internet, como vídeos no YouTube (existem até vídeos legendados, como o que deixei em post anterior), para depois entrar na vida do Brian, sem trocadilhos (ou não?). Ni!!!!!
Alguns links sobre o grupo:
http://br.youtube.com/watch?v=ppK6sxz6epk
http://br.youtube.com/watch?v=AZgQinsClLQ
Baby You`re Really Something...
É comum observarmos no meio musical a modalidade dueto de interpretação de canções. São inesgotáveis os exemplos e muito são geniais e até surreais (quem não se lembra da Natalie Cole cantando com seu já falecido pai?).
Pois bem, são inúmeros, porém, neste momento, vou me ater a um dueto praticamente desconhecido que é o da música Hold On, interpretada por Jo Dare e por Freddie Mercury. Tal música é trilha sonora do filme alemão chamado Zabou (confesso que nunca vi o filme).
A letra é de Mercury e a música do Mack (colaborador musical do Queen). A composição trata de relacionamentos, principalmente os de amizade, e nos passa uma energia em cada nota dos instrumentos e das vozes soberbas dos intérpretes.
Freddie, não precisamos comentar, mas a Jo Dare (a "gatinha" do clipe Living On My Own) merece menção honrosa, pois ela dá um tom espetacular à música, fazendo com que a melodia flua com retidão de compassos sem deixar cair na mesmice, e quando sua voz é misturada à do eterno vocalista do Queen, o que temos é um magnânimo exercício musical que eleva nossos ouvidos à condição de recipientes divinos e que são bombardeados com algo extremamente agradável. A parte instrumental, não obstante não ser uma coisa fora do comum, faz sua parte integrando a obra também com maestria.
Certo, o que nos resta agora é deixarmos aqui a letra e um link para a música (o som não está com qualidade ótima, mas dá pra ouvir) e, a meu ver, é uma obra que vale a pena a dedicação de mínimos minutos de audição.
Revisão gramatical, contextual e amorosa por Lídia Coelho
Hold On
Freddie Mercury and Jo Dare, 1986. Lyrics written by Freddie Mercury. Music written by Mack. Original Version 3:37 Produced by Freddie Mercury and Mack. Originally in the film 'Zabou'. Available in the Freddie Mercury - Solo 10CD/2DVD Boxed Set or on a German 7" Recorded at Musicland Studios, Munich
Lyrics: (Lyrics in Black are sung by Freddie and Jo; Lyrics in Red are sung by Freddie; Lyrics in Blue are sung by Jo)
Hold on Shake hands Don't let's fight, yeah
Let's be friends
(Hold on) we were having fun together
(Shake hands) instead well I find that you are gone
(Don't let's fight) I just wanted to have a free hand
(Let's be friends)
(Hold on) you know I tried to be a good girl
(Shake hands) then I went and let you down
(Don't let's fight) I can search, should have been the one to play around
(I'm so bad) so bad (so bad) so bad (so bad)
Baby you're really something
You're really something to me
You've got a flame in my heart
We ain't never gonna part
Hey baby, you're something to me
Baby you're really something You're really something to me
You've got a flame in my heart
We ain't never gonna part
Hey baby, hey baby, you're something to me
Baby you're really something You're really something to me You've got a flame in my heart We ain't never gonna part Hey baby, you're something to me
Baby you're really something, oh yeah
You're really something to me
You've got a flame in my heart
We ain't never gonna part
Hey baby, baby, hey baby, baby
Baby you're really something, wow
You're really something to me You've got a flame in my heart We ain't never gonna part
Wo baby, wo baby, yeah
Oooh, yeah, you're really something to me, yeah
You've got a flame in my heart
We ain't never gonna part
Hey baby, you're something to me
Baby you're really, really something
Oh yeah, yeah, oh yeah
Oooooh
Link para a música:
http://www.4shared.com/file/75832962/bf7869d8/Freddie_Mercury__Jo_Dare_-_Hold_On.html
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Nada do que foi...
Como esboço de análise, gostaria de falar sobre o nada. O que é o nada? Se o nada é nada, como ele é? O verbo ser denota existência e o nada, não existência. É análogo a perguntar o que existia antes do tempo, já que “antes” já significa idéia de tempo. Então pra que ficar perdendo tempo com o nada? Simples, com tempo livre o nada se faz constante. Acham que escrevi besteira? Se sim, imagine Sartre que escreveu O Ser e o Nada, um calhamaço de mais de novecentas páginas...
Horas Vagabundas
Maravilha
Louis Armstrong
Composição: Bob Thiele / George David Weiss / Robert Thiele Jr.
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world
I see skies so blue and clouds so white
The bright blessed day, the dark say goodnight
And I think to myself, what a wonderful world
The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"
I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world
Viram a letra dessa música? Em minha reles opinião,reles, mas minha opinião, esta é a melhor música já feita pelo fato de expressar em sua densa simplicidade o quanto complicado somos ao não percebermos que são nas coisas mais "ordinárias" possíveis é que encondem-se os momentos felizes, como um aceno de mão, um arco-íris, um choro de um bebê. A interpretação do Louis é soberba e nos passa tranquilidade paradoxalmente à sua voz rouca e incisiva. É um deleite para os ouvidos e altamente recomendável para apaziguarmos os conflitos mentais, as tempestades neurais, os corações apertados, as saudades, os amores.
ESCUTE
Em tempo: Woody Allen quer filmar a vida do Louis, estamos na torcida!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Monty Python
End Of The Days...
Visão Humana...
You take my breath away...
PERCEPÇÃO
A capacidade que nós temos de não perceber o que é mais perceptível possível é o que nos faz humanos. Não perceber o que nos faz bem é nossa característica mais patente e às vezes quando percebemos o tempo esvaiu-se. Querer você não é algo comum.
Ter você é a manifestação empírica do bem-estar.
Percebo você mesmo que você não me perceba, farejo você como um animal algoz em busca de uma presa nada fácil.
Você é a cafeína que invade e desperta meus neurônios para o renascer de desejos impronunciáveis fora da esfera do sentir sem sentido.
O acaso no mais alto grau de sua sapiência me proporcionou conhecê-la, se eu soubesse onde o mesmo morasse, iria pessoalmente agradecê-lo por esse acontecimento.
Recolho-me à minha reles insignificância quando estou ao seu lado ainda mais quando seu cheiro me paralisa causando um caos de sentimentos em uma mente quase infantil que é a minha. Sinto-me como um menino após ganhar seu primeiro beijo, incapaz de perceber o que acontece ao seu redor por simples falta vontade de fazê-lo, pois nada mais importa.
Sei que talvez eu não tenha o arcabouço de características necessárias para lhe conquistar, porém é mister ressaltar que cada beijo seu que tive o privilégio de ganhar, conseguiu fazer estremecer cada célula do meu corpo fazendo com que o torpor causado me fez perceber cada vez mais, pois, sim, eu te percebo, mesmo que você não me perceba...
Marcone
Para Lídia, amor inexplicável...
A Sua Não-Poesia
Vertentes, a vida possui vertentes
Vivificante é te possuir
Minha vertente é você
Na aurora do meu desejo
Está sua tonalidade
Está o seu ser
Seu ser que invadiu o meu
Sem pedir, sorrateiramente
A ebriedade que sua presença
Causa em minha mente chega
A ser desconcertante
Meus pensamentos mais levianos
São despertos ao sentir o seu suor
Incontroláveis! Pensamentos incontroláveis
Ao sentir sua respiração junto à minha
Abstenho-me de tentar ser racional
Tente-me, continue me tentando
Seja a minha constante tentação
Pois só assim esta sua não-poesia
Faz total sentido
Querer-te é minha vertente.
Marcone