
Prefacialmente, cumpre-nos ressaltar que ao fazer uma análise mais pormenorizada de acontecimentos que fazem jus ao comportamento social humano é algo deveras árduo, pois estudar indivíduos em grupo carece de extrema atenção para que não corramos o risco de cair em ideologias sejam elas quais forem. È, mas fugir de ideologias já é algo ideológico! Portanto, caros, confessamos que esta análise é feita sobre nossa ótica (mesmo sabendo não identificar que ótica é essa) e, é sim, não neutra.
Ciclos, a vida é cheia de ciclos. A vida e suas nuances são cíclicas assim como todos os sistemas provenientes da razão humana. Aí está o Capitalismo que não nos deixa mentir. Logo, as crises vêm e vão, inclusive as da moralidade, seja ela em qualquer setor, religioso, social ou político. Por isso, não nos espantemos tanto como hodiernamente está a configuração do planeta no que tange às organizações sociais e principalmente às políticas. Algo verossímil no passado aconteceu (mesmo que isoladamente). Cabe a nós termos consciência para enfrentar as malevolências oriundas da evolução (ou involução?) das pilastras mentais que perfazem o caminho do tão propalado desenvolvimento da humanidade (onde vamos parar?).
A política como hoje a temos é um apanhado de regras que seguem interesses quase sempre sem elo com aquilo que está em seu nascedouro, ou seja, a busca pelo bem estar social. Não converge para um melhor uso da capacidade humana para criar, pois está somente contribuindo para o esfacelamento de Instituições que deveriam dar conta dos anseios de um “Demos” que cada vez menos confia na “Cracia”.